domingo, 29 de junho de 2008
Análise do texto"Sensemaking in Organizations"
Sensemaking in Organizations
Karl Weick repesca a importante noção de ‘estrutura coletiva’, desenvolvida por Allport, o que nos dá uma especial abrangência acerca da formação e organização de grupos.
A emergência de uma estrutura colectiva é fundamental para a produção de ordem e regularidade de forma a possibilitar a aproximação e a relação entre os individuos e a descoberta e execução de atitudes originárias de vontades mútuas.
A vantagem da perspectiva de Allport, apontada por Weick, é que a sua apresentação é explícita quanto à maneira de ligar os níveis de análises (indivíduo, grupo, organização, sociedade...): os níveis são limitados de acordo com a sua classe/ hierarquia e são diferentes entre si.
Weick enfatiza que são os comportamentos e acções que são interestruturados, e não os individuos. Qualquer um pode participar de vários grupos e organizações não colocando todos os seus comportamentos apenas em um grupo/ organização, pois cada grupo é único e diferente e carece de um sentido.
Para o bom funcionamento de uma organização é essencial que haja uma certa "procura de sentido". Sentido é o que as organizações elaboram como experiência a partir de sinais do presente e em ambientes em que estão inseridas. “Criar sentido diz respeito às formas como as pessoas geram o que elas interpretam” (Weick, 1995, p. 13). Criar sentido e interpretar sentido são duas actividades diferentes, ainda que para criar seja necessário interpretar as sensações e outras acções.
Weick (1995, p. 17) estabelece que a produção de sentido (sensemaking) é entendida como um processo com as seguintes características:
a) criar sentido é construir uma identidade;
b) essa construção é sempre retrospectiva;
c) realizada num contexto social;
d) através da ação e do discurso performativos, isto é, capazes de criar ambientes sensíveis ("enactement");
e) a criação de sentido reporta-se a eventos em curso ("ongoing");
f) de onde se extraem sinais ("extracted cues"); e
g) guia-se pela plausibilidade e não pela verdade
Devemos considerar, que a construção de sentido passa por um esquema interpretativo e organizacional da realidade, que não é tão simples quanto parece, pois envolve teorias, ideologias, métricas e normas que nos ajudam a alcançar mais legitima e fielmente a nossa "realidade". Cada individuo possui a sua própria "realidade" pois cada um possui uma interpretação e um sentido diferente para coisas diferentes, cada um possui uma identidade simbólica realizada um determinado contexto social e sensorial.
Origem do texto:
http://randrade.com.sapo.pt/cmeoSensemaking.pdf
Elaborado por:
Marta lopes Nº:52313
Análise do texto"A ESTÉTICA DA IMPERFEIÇÃO EM ORQUESTRAS E ORGANIZAÇÕES"
"A ESTÉTICA DA IMPERFEIÇÃO EM ORQUESTRAS E ORGANIZAÇÕES"
Tema:
Weick faz um alegoria à improvisação no jazz de forma a explicar a situação das organizações
Análise:
Na perspectiva de Karl Weick, é fundamental estudarmos para além das organizações, se realmente queremos conhecer a sua lógica. Qualquer estudo em profundidade nos dá a percepção do caos e da ordem da condição humana, passando com isto a entender as grandes organizações humanas. É necessário ter sempre um espírito inovador e renovador de maneira a explorar as oportunidades de compreensão das organizações que, sem nos apercebermos, estão ao "virar da esquina".
O autor, faz uma bonita associação entre aquilo a que se propõe estudar e a música jazz. Segundo ele, as orquestras de jazz não são mais do que organizações de pessoas, de instrumentos, de músicas, de ideias e de emoções, no entanto o factor que mais o "impressiona" é a improvisão e a inovação nelas presente.
As organizações de hoje são "pressionadas" a fazer inovações num curto espaço de tempo, não existe uma continuidade, uma melodia. Weick considera que a interpretação das orquestas jazz, da sua qualidade e criatividade, ajudam a assimilar e compreender o processo de selecção natural e da geração de ideias acentes na análise de teóricos organizacionais. A ideia central que o autor pretende apresentar com esta comparação, é a ideia de que a noção de apreciação de música jazz, envolve uma estética de imperfeição.
Apercebemo-nos que, em vários aspectos, o jazz está intimamente ligado à teoria das organizações, se examinarmos algumas das suas caracteristicas. A sua beleza, vitalidade, intensidade, transmissão de emoções e comunicação entre o artista e o público, no seu conjunto, são considerados uma obra de arte.
O jazz não pode ser compreendido apenas num instante, não pode ser visto como um simples "objecto" mas como uma actividade que requer "carinho" e sensibilidade, pois está repleta de impulsos e processos que, como por magia, nos encantam e nos deixam preplexos.
Todas estas qualidades nos elocidam, mas nem tudo é ordem, existe também a parte do caos.
A principal caracteristica do jazz é a improvisação, a composição por impulso, guiada pelas emoções. Este factor pode criar muita controvérsia pois pode ser visto como imperfeito, o impulso repentino, o incorrecto. Nas palavras do compositor Elliott Carter, “as partituras possuem o papel essencial de evitar que o artista toque o que ele já sabe e guia-o para explorar outras idéias e técnicas”(Gioia, 1988, p. 92), no entanto sem o benefício da partitura, os músicos de jazz, quando recorrem ao improviso, propõem-se a uma série de obstáculos, e a possíveis falhas.
O que nos deixa em dúvida em relação aos solitas que improvisam é o facto de num curto espaço de tempo escolherem as notas certas, a melodia certa. Como pode o cérebro pensar tão depressa? Como podem eles "estudar metricamente" o improviso? Ficamos com a discrepancia entre as horas, os meses que levam a compôr as músicas numa estrutura bem pensada, e os milésimos de segundo de cada nota de um improviso, irreversibilidade, andamentos velozes e exposição ao público.
"O que o jazz nos força a considerar reside em saber quais formas, sociais e processuais, podem impedir o solipsismo(individualismo), impôr ordem e senso de permanência, mas não destruir a identidade, diversidade, autonomia e independência? Esta é uma discussão infindável nas ciências sociais, mas o jazz nos dá um motivo para repensá-la." (Weick)
Origem do texto:
http://www.rae.com.br/rae/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=1475&Secao=F%C3%93RUM&Volume=42&numero=3&Ano=2002
Elaborado por:
Marta Lopes Nº:52313
Análise do texto"People Whose Ideas Influence Organisational Work"
Titulo: People Whose Ideas Influence Organisational Work
Tema: Pessoas e culturas que tem ideias de certa forma revolucionarias e que influenciam o trabalho de uma cuja organização, quer positivamente como negativamente.
Analise:
Povos cujas ideias influenciam o trabalho organizacional, sendo um conceito que foi desenvolvido por Weick na psicologia social da organização e é usado para descrever a maneira que um organismo se adapta e se ajusta ao seu ambiente actuando em cima deste para o mudar. Desde que as suas primeiras obras os conceitos foram incorporadas noutras áreas tais como a gerência e estudos estratégicos de ambientes organizacionais. Na aprendizagem organizacional Weick discute que uma ou outra organizações não aprende ou que as organizações aprendem mas em maneiras não lineares. " Talvez as organizações não são construídas para aprender. Em lugar de, são testes padrões das relações projectadas deliberadamente para dar a mesma resposta rotineira aos estímulos diferentes, um teste padrão que seja antitético à aprendizagem no senso" tradicional”; " uma aproximação mais radical tomaria a posição que a aprendizagem individual ocorre quando os povos dão uma resposta diferente ao mesmo estímulo, mas a aprendizagem de organização ocorre quando os grupos de pessoas dão a mesma resposta."; Processamento de informação Weick vê a organização como uma informação ambígua recolhendo do sistema do seu ambiente, tentando dar sentido a essa informação, e usando-a no que irá aprender no futuro. As organizações evoluem enquanto fazem o sentido do seu ambiente. Uma comunicação é chave por causa do papel no uso da factura dos povos dos processos. As suas ideias igualmente endereçam o problema da confusão, dos resultados a mais ou das respostas possíveis. Os povos que seguram a informação nas organizações trabalham através dos estágios: promulgação , selecção e retenção Há igualmente outros ' chamados "processos envolvidos". Um acto é quando alguém diz algo, um interactivo é quando alguém fala e alguém responde
Origem do texto:
http://www.onepine.info/pweick.htm
Elaborado por:Fávio Nº:53949
Análise do texto“Making Sense of the Organization”
Titulo: “Making Sense of the Organization”
Tema: Estratégia, mapas errados e “self-fulfilling prophecies”
Analise:
(…)
“As plantas estratégicas são muito como mapas. Animam povos e orientam povos. Uma vez que os povos começam a actuar, geram resultados reais em algum contexto, e este ajuda-os a descobrir o que estão ocorrendo, o que as necessidades de ser explicado, e o que deve ser feito
(…)
A Base da história, ou seja o que Weick quer nos transmitir com isto é que numa organização, numa sociedade, as atitudes das pessoas funcionam como mapas, qualquer atitude que tenhamos, vais influenciar a nossa sociedade, como a nossa presença perante ela.
Origem do texto:
http://balancedscorecard.blogspot.com/2007_02_01_archive.html
Elaborado por:
Fávio Nº:53949
Análise ao texto“Making Sense of the Organization”
Titulo: “Making Sense of the Organization”
Tema:Duas cabeças pensam melhor do que uma
Analise:
"To be aware that one is ignorant but to act anyway is made possible when people trust that a combination of attentiveness, resilience, and improvisation can substitute for omniscience."
Quando numa organização juntamos o número mágico de pessoas (7 mais ou menos 2), sabemos que cada uma das pessoas em causa não conhece a organização
Neste projecto, do ponto de vista da sabedoria, entretanto, não é que aumenta a quantidade daquilo que os povos sabem mas que lembra aos indivíduos do que não sabe. As pessoas quando recebem a informação distribuída, por esta linha de raciocínio, transformam-na de forma a se tornar útil no seu dia a dia, para ser lhes útil numa organização, não porque faz o conhecimento de menos falível mas porque o faz mais assim. Os povos mais evoluídos possuem um nível de conhecimento acima dos povos menos desenvolvidos, ou seja, quanto maior o nosso conhecimento, maior a nossa capacidade de raciocínio, o que nos ajudará na nossa evolução e a tomar decisões para o bem da nossa sociedade e organização na qual estamos envolvidos. O facto de que o saber está distribuído faz com que os povos fiquem mais cientes do que não sabem, o que aumenta a sua atenção aos limites do que sabe. Em consequência, todos actuam com mais sabedoria e actualizam os seus conhecimentos mais frequentemente com maior atenção a consequentes.
Origem do texto:
http://balancedscorecard.blogspot.com/2007_02_01_archive.html
Elaborado por:
sábado, 28 de junho de 2008
Análise do texto: "Information Systems Theory"
Titulo do texto:
Karl Weick' Information Systems Theory
Género:
Texto descritivo da teoria dos sistemas
Tema:
O tema deste texto foca-se na teoria dos sistemas, fazendo uma breve abordagem desta.
Análise:
A partir deste texto obtemos uma percepção rápida daquilo que é a “Teoria dos Sistemas” de Weick
Segundo o texto para Weick, a organização é vista como um processo, em que cada e qualquer mensagem pode ter vários sentidos e interpretações diferentes, para tal, entra aqui a sua teoria com o intuito de fazer com os elementos da organização, compreendam a informação que lhes é fornecida no quotidiano.
Para que isto se torne possível, torna-se necessário realizar 3 etapas, que segundo Weick denominam-se por: Enactment (promulgação), Selection (seleção), e Retention (retenção).
Na primeira etapa Enactment, Weick diz-nos que são as organizações que criam os seus próprios ambientes, logo existe movimento dentro de uma empresa ou seja acção
Na segunda etapa Selection, Weick aponta para o uso de duas ferramentas, as regras e os ciclos. As regras são vistas como ideias que incidem sobre como se processa a informação outrora no passado, contudo nem sempre funcionam devido a ambiguidade de determinas situações; já os ciclos têm a função de remover o equivoco da situação, contudo e apoiando-me no texto” the more equivocal the information is, the more cycles it will take to reduce the ambiguity”, ou seja quanto maior for o equivoco da informação , serão necessários mais ciclos de forma a reduzir a ambiguidade existente
Por fim na terceira etapa, Weick aborda, que a retenção de demasiada informação é causadora da criação de mais regras, o que se torna numa situação constrangedora, pois faz com se torne mais difícil responder a situações de informação complexa. Weick frisa que a existência de alguma retenção ao passado é benéfico, deste ultimo ponto importa reter que Weick crê que o que está por detrás do fracasso das organizações consiste na grande dependência que estas têm ao passado
Origem do texto:
http://oak.cats.ohiou.edu/~ll380697/is.htm
Análise Elaborada por:
Vítor Costeira Nº:52280
Análise do texto: "Why Specialists are Grumpy and Generalists are Happy"
Titulo do texto:
Why Specialists are Grumpy and Generalists are Happy
Género:Artigo sobre a visão de Weick acerca dos especialistas e generalistas
Análise
Num primeiro olhar podemos verificar o carinho e admiração do autor do texto por Weick, quando este o aclama de ”Karl is one of our most imaginative theorists, and also a gracious person who cares deeply about ideas...As I say to them, my hero is Karl Weick. "
Este texto demonstra qual a visão que Weick tem sobre os generalistas e especialistas; este vé os generalistas como individuos com fortes ligações a várias ideias, que se tornam dificeis de interromper, e uma vez interrompidas, devem ter mais fracas, e mais reacções negativas uma vez que têm caminhos alternativos para realizar seus planos já os especialistas são exactamente o contrário pois possuem menos percursos alternativos para realizar os seus planos, logo Weick vê os generalistas como optimistas, sendo os especialistas o seu antagónico.
O autor do texto concorda porfundamente com a visão de weick dando o exemplo do caso dos advogados que são especializados e que muitas vezes não têm qualquer interesse em outra lei, estes acreditam que os outros são demasiado ingénuos e estúpidos para compreender as suas o idéias.
No final do texto o autor deixa em aberto uma questão interessante:"I wonder, does Weick's observation ring true for other occupations?", ou seja se a visão de Weick se poderá funcionar noutro tipo de ocupações.
Origem do texto:
http://bobsutton.typepad.com/my_weblog/2007/02/why_specialists.html
Elaborado por:
Vitor Costeira Nº:52280